A greve dos profissionais da educação do Estado do Rio de Janeiro completou um mês neste sábado, 17 de junho. A principal reivindicação é a aplicação da Lei do Piso Nacional do Magistério, com a correção das remunerações de acordo com o Plano de Cargos e Salários (PCC).
O governador Cláudio Castro transformou o piso nacional em teto ao aplicá-lo sem considerar o PCC. Desse modo, Castro ignora uma conquista histórica da categoria, em vigor até então, desde a década de 1980.
Além de pagar o pior salário do magistério no país, Castro não abre negociação de fato. Em todas as ocasiões nas quais recebeu o sindicato, a secretária Roberta Barreto de Oliveira impôs o achatamento salarial por decreto e fez ameaças de corte de ponto.
Para piorar, na greve atual, decidida em assembleia com cerca de 1.500 profissionais, observa-se uma estranha e preocupante forma de repressão ao movimento da categoria: há o registro de agressões físicas e psicológicas contra grevistas em municípios da Região Metropolitana. Milicianos são apontados como autores dos episódios de violência.
A Rebelião Ecossocialista apoia o movimento grevista, manifesta solidariedade aos profissionais agredidos e repudia todas as formas de intimidação promovidas contra os profissionais de educação.
Importantíssimo ato coletivo da categoria e de toda a nossa classe!!! Todo apoio à greve e à luta por um futuro digno! ✊🏾✊🏾✊🏾